Obviamente somos liberais em economia, fazemos parte de uma das mais influentes escolas de economia da Europa: A escola de Freiburg e o ordoliberalismo, do qual nasce a Economia Social de Mercado. Muitos de nossos melhores autores trabalharam com Friedrich Hayek como é o caso de Wilhelm Röpke e Walter Eucken.
Então, por que esse título?
Simples. Desde 2013 o termo liberal vem sendo designado para todos aqueles que defendem um estado mínimo, uma minarquia (libertário e liberal vem se tornando sinônimo por aqui), como se alguém que defendesse uma economia de mercado aberta e competitiva, mas que adicionasse outras funções ao Estado fosse um comunista. No Brasil adotou-se essa mentalidade de que a ala mais radical da Escola Austríaca de Mises e seus seguidores como Robert Nozick fossem o verdadeiro liberalismo enquanto quem pensasse diferente fosse um socialista.
Nesse sentido não somos liberais.
1- Acreditamos em impostos moderados limitados a no máximo 40% do PIB.
2- Acreditamos num Estado Social Subsidiário.
3- Acreditamos em mecanismos de observação e fiscalização do mercado bem como no combate aos monopólios orgânicos e artificiais.
Contudo, adotamos muitos postulados do pensamento neoclássico:
1- Acreditamos no livre mercado.
2- Acreditamos que o Estado não deve ser empresário, mas sim observador do mercado.
3- Acreditamos na estabilidade de preços, no combate a inflação e numa moeda estável.
4- Acreditamos na desburocratização e na facilitação do empreendedorismo.
5- Acreditamos na subsidiariedade e na descentralização administrativa.
6- Acreditamos que o Estado deve ter um orçamento equilibrado e responsável, sem gastar de mais nem de menos.
Se você concorda com esses postulados você é um ordoliberal. Nos consideramos liberais em economia, contudo, o crescimento do radicalismo imaginativo de certos grupos nos faz ficar mais próximos do centro do que dos porta-vozes de grupos que se dizem economicamente liberais.
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